Rev. Pr. Virginio de Carvalho

PastorPresidente

CARVALHO NETO, VIRGÍNIO JOSÉ DE (1953-).
            Ex-missionário na França, Madagascar (África) e Portugal, Pastor, contador, pedagogo, psicólogo e Presidente das Assembléias de Deus em Sergipe. Nasceu em 17 de abril de 1953, em Aracaju (SE), filho de Paulino Bispo de Carvalho e Maura Moraes de Carvalho.
Quando criança, ele foi apresentado na Assembléia de Deus de Aracaju, como de costume, pelo pastor Euclides Arlindo Silva, e foi batizado nas águas em 1964, pelo mesmo pastor. Recebeu o batismo no Espírito Santo ainda em sua infância. Começou a desenvolver o seu talento auxiliando a evangelista Florência Silva Pereira, nas cidades de Rosário do Catete, Maruim, Carmópolis, Laranjeiras, entre outras, o que foi reconhecido, em 1968 pelo pastor José Rodrigues Sobrinho quando o jovem obreiro passou a auxiliar na capital até dezembro de 1971, Em 8 de novembro de 1972, foi ordenado evangelista, com a responsabilidade de abrir trabalhos em alguns bairros da cidade, bem como na cidade de Nossa Senhora do Socorro. Em 7 de setembro de 1973 foi ordenado pastor. Em 24 de fevereiro de 1974, foi enviado pela Conventão Estadual como missionário para trabalhar na Assembleia de Deus em Madagascar (Africa). Permaneceu na França por quase dez meses, juntamente com o missionário Edson Alves, enviado pela AD de Natal (RN) para também trabalhar em Madagascar, enquanto aguardavam os vistos de entrada no país. Em 17 de novembro, pôde viajar para Madagascar, chegando no dia seguinte e sendo recebido na capital, Tananarive, pelo missionário Euclides Arlindo Silva. Após uma permanencia de três meses na capital, para ambientação com os costumes locais, em um dos períodos mais difíceis da vida política daquele país (havia ocorrido uma revolução armada e assassinato do chefe do Governo), Virginio seguiu para Artsirabé, a fim de começar um trabalho pioneiro. Pregando em francês e sendo interpretado para malgaxe, idioma nativo, Virginio conseguiu estabelecer uma igreja na localidade. Depois se juntou ao missionário Edson Alves, no Norte do país, em Diego Suarez (atual Tsiranana).
Retornou para Aracaju a convite do pastor Sobrinho, em junho de 1976, para trabalhar como pastor-auxiliar. Todavia, a chamada para o campo missionário permanecia acesa. Em 1978, após receber a aprovação de apoio da Missão Livre Sueca à AD de Aracaju, para mantê-lo outra vez em Madagascar, ele viajou à Suécia, para ser oficialmente enviado pela Igreja Filadélfia de Estocolmo, em cooperação mútua com a AD de Aracaju.
Chegou a Madagascar em 23 de julho de 1978, sendo novamente recebido pelo missionário Euclides Arlindo Silva, que o levou para o seu novo campo de trabalho, na cidade de Tulear. Trabalhou nessa cidade durante dez meses, voltou a Antsirabé, e, em seguida, fez uma Viagem pela África Central, de dezembro de 1979 a jáneiro de 1980, visitando Tanzânia e Barundi. No início de 1980, após retornar ao campo Malgaxe em Antsirabé e Tulear, mudou-se para a capital, Antananarivo (Ex-Tananarive), para substituir o Pr. Euclides Arlindo Silva na Presidência de todo o campo. 

Em abril de 1984, foi trabalhar em Lisboa (Portugal), onde exerceu as funções de conselheiro da Rádio
Evangélica Novas de Alegria, membro da Comissão de Missões, pastor da juventude e ensinador da Palavra de Deus, na Assembléia de Deus Pentecostal de Lisboa e outras localidades do território português. De setembro a dezembro de 1985, ministrou em Estocolmo um curso de orientação para candidatos ao campo missionário na França. Permaneceu na Suécia até maio de 1986, quando então regressou ao Brasil, para trabalhar como representante da Missão Livre Sueca aos povos de fala portuguesa: Moçambique, São Tomé, Cabo Verde e Angola, além do Brasil e da Ilha de Madagascar,
ex-colônia francesa. O seu trabalho envolvia apoio espiritual e social, com a elaboração de
projetos de amparo ao menor abandonado, órfãos, delinquentes , escolas, desde a alfabetização bilíngue até ao profissionalizante, além das escolas teológicas, assistência médica e amparo aos idosos.
Em 1990, assumiu a presidência das Assembléias de Deus no Estado de Sergipe, em substituição ao pastor José Rodrigues Sobrinho. Na época, contava com aproximadamente 56 pastores, 80 templos e trabalhos em todas as cidades. Em Aracaju, existiam 40 congregações, 36 presbíteros e vários diáconos. A igreja mantinha um orfanato com 40 crianças, em regime de internato, e com outras 40, em semi-internato, uma escola com 300 alunos, funcionando em dois turnos, e um abrigo com 12 idosos internatos.
O pastor Virgínio é casado com Rosa Angélica Santos de Carvalho, com quem teve três filhas: Angela Santos de Carvalho, Eliane Santos de Carvalho e Beatrice Santos de Carvalho. Fala seis dialetos africanas, o sueco e o francês. Obteve conhecimentos teológicos estudando por dois anos e
meio como aluno único de um missionário americano em
Sergipe, um ano num Centro de Missões na Franca, frequentando uma faculdade teológica na Suécia, e através de vários cursos por correspondência. É formado em Contabilidade, Pedagogia com habilitação em Administração Escolar, e pós-graduado em Metodologia Cientifica do Ensino Superior. Em 1990, defendeu tese na área da educação, na Universidade de Pernambuco. É também formado em Psicologia. Em 1997, ocupou a Secretaria de Cultura do Estado de Sergipe. Em 2007, era o 1° suplente da senadora Maria do Carmo Alves, eleita em 2006.
Em 2007, a AD de Sergipe estava presente em 700 dos seus 1,5 mil povoados. Contava com 40,2 mil membros, distribuídos em mais de 670 templos.
Na CGADB, o pastor Virgínio integrou os seguintes conselhos: Educação e Cultura Religiosa (1993 e 1995), Administrativo da CPAD (1997 e 1999), e Regional Nordeste (2003). Na assembléia geral de 2005, foi eleito 2° secretário da Mesa Diretora, e em 2007, 1° secretário.
Em 2007, atuava também como representante da Missão Livre Sueca no Brasil.

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